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Enviada em: 13/10/2017

No desfile "Miss Universo 2016", as mulheres são utilizadas como manequins que possuem vida, ou seja, elas se vestem com determinadas roupas que às tornam objetos de demonstração das marcas, e isso tudo ainda é tratado com naturalidade, e mesmo fora desses grandes eventos a objetificação feminina também acontece com normalidade, pois até as mulheres se auto comparam ao andar nas ruas, além de que a indústria às tornou um truque convidativo para comprar os seus produtos durante as  propagandas, e órgãos fiscalizadores pouco os barram.  Já no início do capitalismo foi desenvolvido passarelas com diversas lojas, que iam desde roupas até verduras e, por mais que existiam uma série de preconceitos sobre mulheres saírem as ruas, nesses locais eram comum vê-las, porém justo lá, começou um rito de se comparar e avaliar as outras presentes ali, e isso apenas intensificou, as transformando em objetos comparativos e visuais à outras mulheres, na qual a marca se tornou o corpo e não o ao contrário, além de que durante esse tempo, diversas gerações foram crescendo e tratando todos esses atos com normalidade.  Pelo fato de que diversas gerações surgiram inseridos nesse contexto, o machismo desenvolvido perante a esse assunto apenas se intensificou, tanto é que as indústrias, durante suas propagandas, às tornam em atrativos, principalmente sexuais, para que consumidores passem a adquirir seus produtos, porém órgãos que eram para fiscalizar propagandas como essas, pouco as fiscalizam, pois existem isenções e tratos que determinados órgãos devem cumprir, os tornando ineficazes.  Por isso, a objetificação da mulher na publicidade já é fato há muito tempo, e medidas são necessárias para resolver esse impasse, os órgãos deveriam tratar dívidas e tratados em ramos separados, a mídia, como um meio de disseminar informação, deveriam desenvolver etapas que devem ser aprovadas antes da propaganda ser publicada, e tanto as mulheres quanto os homens, deveriam levar a filosofia de Gandhi, "Seja a mudança que você quer ver no mundo".