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Enviada em: 09/08/2017

A objetificação da mulher se faz presente em diversos âmbitos da sociedade, entre eles, a publicidade. Apenas no inicio do século XX mulheres conseguiram alguns direitos básicos como o voto, algo relativamente recente e que evidencia o quão tardiamente o papel feminino foi discutido. Diante disso, se faz necessário questionar hábitos culturais que ferem a dignidade da mesma.    O primeiro ponto a ser analisado é a perpetuação dos padrões de beleza. Sabendo que o marketing costuma utilizar e celebrar mulheres com apenas um tipo específico de corpo, - geralmente o magro - não é incomum que cada vez mais elas tentem se encaixar nesse tipo de padrão, recorrendo a diversas maneiras que possam cessar o anseio de um corpo tido como perfeito, podendo acarretas desde distúrbios físicos, como a anorexia, até distúrbios psicológicos, como a depressão.     Além disso, deve-se atentar também à forma como os comerciais podem atingir o público masculino. Com mulheres sendo expostas como objetos de personalidade e corpos perfeitos, é majoritariamente presente no imaginário masculino a figura feminina ideal, algo que conserva os esteriótipos de feminilidade e propaga ideais machistas que eternizam que a mulher deve agradar ao homem.    Nesse contexto, se faz nítida a necessidade de uma reeducação em relação ao papel feminino. Assim, cabe a Escola, como formadora de caráter, a função de incentivadora do respeito e da igualdade entre os gêneros desde a tenra idade através de aulas e oficinas, pois, como dito por Immanuel Kant: "O ser humano é aquilo que a educação faz dele". Além disso, compete a Governo a tarefa de desencorajar o veículo de comerciais constrangedores, multando empresas que circulem conteúdo tóxico.