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Enviada em: 17/09/2017

Ao longo de quase toda a história da humanidade as mulheres foram submetidas as vontade dos homens. Quando mais novas, pertenciam a seus pais e depois, quando se casavam, viravam propriedade de seus maridos. Com o passar do tempo e com o aumento da influência do movimento feminista - principalmente a partir do final do século XIX - essa realidade foi mudando. No entanto, a objetificação das mulheres em propagandas aumentaram, oque acarreta diversas consequências ruins a inúmeras mulheres.     Quando as publicidades transformam mulheres em um objeto sexual, por exemplo, elas a rebaixam a meros instrumentos feitos para satisfazer os homens, e também as tornam submissas à eles. Isso faz com que crimes sexuais se tornem cada vez mais comuns. Somente no Brasil, uma mulher é vítima de crimes sexuais a cada 11 minutos, contudo, os números reais podem ser ainda maiores, já que muitas mulheres não denunciam seus agressores.       Além disso, muitas vezes essas propagandas mostram um padrão de beleza muitos restrito (geralmente mulheres brancas, loirar e muito magras) e praticamente impossível de ser alcançado, fazendo com que diversas mulheres que não possuem essas características se sintam insatisfeitas com seus corpos. Algumas mulheres se sentem tão inseguras que, em alguns casos, acabam até tendo depressão.         Portanto, para acabar com a objetificação na publicidade, o governo federal em parceria com o CONAR devem fiscalizar e proibir propagandas com tais conteúdos. Para isso, leis como a da deputada federal Erika Kakay devem ser aprovadas. Ademais, o governo federal deve criar incentivos para que empresas de publicidade tenham em sua equipes mais mulheres. Dessa forma, as propagandas passariam diretamente pelo crivo das mulheres da equipe, diminuindo, assim, os casos de objetificação.