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Enviada em: 19/09/2017

Analisar um indivíduo a nível de objeto, sem considerar seu emocional ou psicológico é um ato novico e errôneo. Nessa perspectiva, a objetificação da mulher é um grande problema social que vem crescendo na sociedade brasileira, uma vez que resquícios de um corpo social machista se reproduzem na televisão e em outros meios de comunicação, a serventia do capitalismo.    Ademais, a problemática da objetificação da mulher na publicidade é só mais um dos diversos efeitos de uma sociedade cada vez mais capitalista. Logo, é notório que os cidadãos estão sendo alienados e influenciados pela mídia, a considerar as mulheres como indivíduoos muitas vezes atraentes pela sua capacidade de realizar apenas desejos sexuais, corroborando para o machismo, agressão verbal.    Outrossim, a falta de conhecimento por uma parcela significativa da população brasileira robustece a banalização da imagem da mulher, sem se preocupar com as consequências. Nesse sentido, a ausência de consciência sobre o assunto atinge a todos, visto que as mulheres em determinadas ocasiões aceitam empregos que prejudicam sua dignidade, por exemplo, comerciais de cervejas expondo de forma indevida o seu corpo.    A adversidade da objetificação da mulher na publicidade no Brasil, portanto, trata-se de uma mácula que deve ser solucionada gradativamente. Sendo assim, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária deve intervir em propagandas que incentivem qualquer tipo de objetificação da mulher. Além disso, o Ministério da Educação deve implementar aulas com especialistas sobre o assunto, afim de conscientizar os alunos.