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Enviada em: 25/09/2017

Muito mais que um objeto.                Na Idade Média, na época dos grandes trovadores, as mulheres eram consideradas de valor ínfimo em relação ao cavalo sendo vistas apenas como donas do lar e para satisfazer os desejos sexuais dos homens.Hoje, infelizmente, parte dessa visão ainda permanece na sociedade através de propagandas que transmitem a ideologia de que o sexo feminino é meramente um objeto, fermentando comportamentos machistas e dificultando o reconhecimento dos atributos profissionais e qualificantes das mulheres.                 Mormente, anúncios e comerciais em especial de marcas de cerveja, anunciam frases, comportamentos e imagens que revelam apologias ao sexismo e ao abuso sexual, como foi o caso do cartaz da marca Skol que dizia "esqueci o não em casa". A publicidade fazia uma alusão de que a mulher devia se permitir ser assediada ou até mesmo violentada, pois o agressor não aceitaria a resposta "não", permitindo por parte do leitor inferir que ele utilizará de "outros métodos" como a agressão física e sexual para conseguir satisfazer o seu desejo e a vítima seria a culpada, já que ela devia ter aceitado o assedio em primeira instância ao invés de ter negado.                      Outrossim, apenas 50% das mulheres estão no mercado de trabalho sendo os principais motivos desse número é que muitas, necessitam da permissão do marido para trabalhar aliado ao fato que o trabalho feminino ainda é imensamente desvalorizado com salários inferiores ao labor masculino.                          A objetificação da mulher é, portanto, um problema social. O Estado por meio de leis tem combatido tal prática, não obstante, para melhor eficiência o governo deve fiscalizar as propagandas com maior vigor analisando se a mesma não ira inferir duplos sentidos e vir a denegrir a imagem da mulher. Tal solução, terá o objetivo de instaurar a igualdade de gênero e retirar a ideia de que o sexo feminino é meramente uma coisa.