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Enviada em: 05/10/2017

É indubitável que a objetificação da mulher na publicidade é constante alvo de revoltas, opressões e configurações inferiorizantes pelas mulheres no Brasil. Desde a época do Movimento Feminista, quando as mulheres lutavam por direitos e, principalmente, por respeito, o impasse persiste. Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas e ideológicas dificultam essa questão de ser resolvida.   Considerando-se a vasta miscigenação de raças e localidades originárias na constituição do povo brasileiro, é de grande percepção e naturalidade que as mulheres, atualmente, abrigue extensa pluralidade em relação as propagandas que usufruem da figura do sexo feminino de forma desrespeitosa , isto é, como objeto sexual. Crê-se que tais atos de insubordinação provenham da insipiência cultural, uma vez que o corpo social está habituado a menosprezar a efígie feminina.   Ademais, é notório na sociedade hodierna que as propagandas influenciam ainda mais a prática de machismo, visto que até nas televisões as mulheres são expostas de maneira vulgar e submissa ao homem. A Biologia nos mostra com Darwin que nem sempre é o mais forte quem sobrevive, mas aquele que melhor se adapta a novas situações. Assim, é possível afirmar que as pessoas precisam se adaptar as novas condições de respeito que as mulheres estão exigindo no Tupiniquim, pois essas publicações estão construindo uma imagem do corpo feminino de forma perfeita, o que gera enfermidades em algumas mulheres que se submetem a diversos métodos de emagrecimento.   Convém, logo, ao Poder Público aplicar multas para as emissoras de televisão que propagarem de forma vulgar a imagem do gênero feminino, para que assim o respeito prevaleça e o machismo se erradique. Ademais, o Ministério da Saúde deve promover palestras, para as mulheres, com instruções de nutricionistas, sobre como cuidar da saúde corporal para que, por conseguinte, estas consigam alcançar o corpo desejado. Afinal, um país tão rico é digno de respeito entre todos os gêneros.