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Enviada em: 26/10/2017

A primeira Constituição Brasileira, criada em 1822 por D.Pedro Primeiro, que dava mais direitos aos homens do que para as mulheres, foi uma prova inicial de problemas que estavam por vir. Ao focar na influência masculina e na sua relação direta com a política, o Imperador sem saber desencadeou uma série de pensamentos e desigualdades que assombram o Brasil até hoje.             O tempo de espera por direitos da mulher sempre foi maior, anos se passaram e apesar de toda a luta, que resultou em algumas modificações que visam a igualdade no voto, na perspectiva de vida, e no respeito, faltam sim muitos esteriótipos a ser quebrados. São as ideias, criadas por veículos de comunicação, de que a aparência física da mulher é o destaque, resultou em objetificação do sexo feminino.             Quando a mídia destacou esse padrão, baseado na altura, no peso, e na aparência a primeira vista, gerou nos cidadãos o abuso exacerbado desse perfil. A publicidade começou a se basear em mulheres "bonitas" para atingir seus objetivos de persuadir o receptor, utilizando partes dos corpos em bricolagens, edição de fotos, e melhoria estética chamando a atenção das pessoas que vêm. Isso tudo causa: separação de grupos baseados no físico, inferiorização da mulher, problemas de auto-estima para aquelas que não conseguem se adaptar, incentivo a violência sexual, ao estupro etc.              É inferido que o problema não está na propaganda, mas sim na forma que ela é transmitida. O ponto de partida para modificar essa situação de submissão feminina é: focar no conteúdo da informação e não na perseguição física, utilizar ambos os sexos para transmiti-la, movimentar órgãos de fiscalização de conteúdos informativos, e principalmente respeitar os direitos e deveres das mulheres como verdadeiras cidadãs, pois assim as diferenças que assombram o pais e o mundo serão verdadeiramente superadas.