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Enviada em: 29/01/2018

Segundo Karl Marx, a economia determina a sociedade. Com a priorização do lucro, valores morais são perdidos. Assim, a imagem feminina é vista como símbolo de fertilidade e sexualidade desde a Grécia Antiga, o que reflete na sociedade atual, fazendo com que o meio capitalista encontrasse o que se pode chamar de ouro no fim do arco-íris.       Considerando isso, é válido ressaltar que o sexo feminino ganhou uma sexualização em todos os sentidos. Desde os produtos masculinos aos femininos. O homem passou a vê-la não como um ser racional, mas como um objeto para satisfação própria. Já as mulheres, análogo ao que afirma Lamarck, se adaptaram ao meio para estarem aceitas à pressão de que devem ser atraentes e seguir os padrões de um corpo erotizado.      É notório os inúmeros prejuízos advindos com o que já se tornou cultura populacional. Inúmeros casos de assédio, estupros, que acontecem incessavelmente em ambientes diversos. Contradizendo a Constituição de 1988, se todos tem direito ao respeito e à liberdade, por que propagandas que fazem apologia à tais práticas ainda persistem?       Assim, tudo se torna um ciclo vicioso. Pois publicidades do estilo "Vai Verão", onde mulheres são objetificadas e tratadas como mercadoria, haverá aquelas insatisfeitas consigo mesmas e com direitos violados. Ademais, quando esses conteúdos chegam aos olhos infantis, gerando um presente e futuro com machismo predominante.      Portanto, é de suma importância que a problemática não se transforme em algo inercial. A família, como primeiro contato social, deve monitorar o conteúdo midiático passado aos filhos. O Ministério da Educação deve agir com projetos escolares, para uma sólida formação pessoal dos alunos. O Governo Federal deve analisar e filtrar propagandas antes de serem publicadas. Pois, objetificação, é um dos vários sedimentos que formam uma ampla teia de problemas.