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Enviada em: 07/02/2018

Na conjuntura contemporânea consta-se o debate acerca da objetificação da mulher na publicidade, fomentando ainda mais a misoginia e o sexismo da sociedade machista brasileira. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: o número crescente de propagandas com coisificação e os impactos causados a esse grupo social.            Indubitavelmente, basta ligar a televisão para relatar as diversas propagandas que super sexualizam o sexo feminino, majoritariamente comerciais de bebidas e cervejas. Além disso, esses anúncios criam uma visão desrespeitosa da mulher como apenas um objeto de satisfação sexual masculino, em que o respeito pelas mulheres a cada momento é minimizado devido ao poder que a mídia exerce na vida das pessoas. Tal realidade demonstra o quanto à atuação dos meios de comunicação irresponsável promove implicações de grandes proporções referentes ao ser feminino.          Outrossim, é que essa problemática vai contra a igualdade de gêneros, passando uma visão deturpada da mulher, vista como um ser submisso ao homem. Ademais, com esse pensamento disseminado, crimes como o estupro e o assédio sexual são registrados todos os dias em razão dessa perspectiva equivocada de pertencimento da mulher.                  Torna-se evidente, portanto, que esse entrave social necessita de medidas para amenizar seus resultados. Assim sendo, cabe ao Ministério da Educação atenuar essa questão inserindo nas grades curriculares dos alunos discussões sobre a igualdade de gêneros, criando assim, pessoas com um melhor senso crítico. Também, é função do Poder Legislativo a criação de um projeto que torne a lei que criminaliza a imagem erotizada da mulher mais rigorosa,a fim de diminuir esses anúncios. Diante disso, a sociedade caminhará para o fim da reificação da mulher e para uma sociedade mais igualitária.