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Enviada em: 30/03/2017

Uma proposta de emenda constitucional que congela os gastos com a educação durante vinte anos se tornou um problema real. Isso deve ser enfrentado, uma vez que, diariamente, alunos, principalmente de instituições públicas são vítimas dessa questão. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: protestar de forma pacífica é um direito garantido por lei e deve ser usado em busca de melhorias na vida da população brasileira, afinal, a educação é mesmo para todos?    Segundo a constituição de 1988, 18% dos impostos arrecadados deveriam ser destinados a educação. O escritor Paulo Freire, através de uma de suas obras reafirma que a educação sozinha não transforma a sociedade, e sem ela tampouco a sociedade muda. Comprova-se isso pelo fato de ser notável que só pode existir uma mudança através da educação. Esse cenário, juntamente aos inúmeros casos de violência por parte de alguns policiais corroboram a ideia de que lutar por direitos no Brasil não é uma tarefa simples. Nesse interim, mudanças são importantes para garantir um futuro mais próximo de uma igualdade social.     Paralelamente, no Rio de Janeiro, a construção de um novo centro educacional com método finlandês intriga a alguns moradores da cidade. A Finlândia é conhecida por seu bom desempenho educacional graças a baixa desigualdade socioeconômica. No entanto, não é o que se observa em diversas partes do Brasil, onde a cada quatro crianças, uma reside em comunidades. Esse fato causa extrema decepção e constrangimento, reafirmando o fato de que a escola não está sendo um local de educação para todos. Desse modo, medidas fazem-se necessárias para resolver a problemática.     Diante dos argumentos citados, e do panorama nacional apresentado, é dever do estado garantir que escolas tenham educação integral e estejam abertas às famílias e comunidades com atividades culturais e cursos aos fins de semana. Some-se a isso outros investimentos em educação e projetos não governamentais, valorizando e capacitando professores, no intuito de formar cidadãos mais comprometidos em garantir o bem-estar da sociedade como um todo. Somente assim poderemos mudar aos poucos a realidade da "terra onde canta o sabiá".