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Enviada em: 09/06/2018

Desde a terceira Revolução Industrial, também chamada de Revolução Informacional, tem se um grande avanço tecnológico na área da robótica, telecomunicação e biotecnologia. Tais desenvolvimentos possibilitaram a criação de organismos geneticamente modificados e as possíveis utilização desses para fins produtivos. No Brasil, esses elementos são muito empregados em plantações de soja e milho, pois ao alterar o DNA desses eles se tornam mais resistentes à pragas e, consequentemente, o uso de agrotóxicos diminuirá. Porém, atualmente, segundo dados do Ministério da Meio Ambiente, não há previsibilidade dos possíveis impactos e efeitos que os transgênicos podem causar, além disso, existe um projeto de lei, do ano de 2018, para vetar o uso de rótulos indicadores de produtos transformados.  Tal proposta, aprovada pelo Ministério do Meio Ambiente do Senado, quer extinguir selo, que desde 2003 era de uso obrigatório, das embalagens no qual possuem alimentos alterados geneticamente. Isto é, se aprovada nas outras instâncias, essa lei poderá retirar dos cidadãos brasileiros o direito de escolha e de saber o que está consumindo. Visto que, a indicação a qual é representada por um ''T'' dentro de um triângulo amarelo, é de fácil visualização e compreensão e, portanto, permite um maior entendimento por todos os indivíduos, até mesmo aqueles que não sabem ler.  Apesar das consequências da ingestão desse conteúdo para à saúde humana, ainda, serem desconhecidas, os impactos causados por tais na biodiversidade são muito evidentes. Devido a força trazida aos compostos pela recombinação genética e a mistura de genes de diferentes espécies, esses produtos, quando cultivados em larga escala, podem alterar a dinâmica populacional de determinadas plantas e animais, além de provocar a eliminação de naurezas nativas e gerar superpragas.  Portanto, dado que os transgênicos trazem benefícios para industrias, mas que os estudos sobre tais são muito recentes e com isso não se tem uma perspectiva do que poderá acontecer com a população que o consome, é de suma importância que a lei que visa apagar o selo indicador de produtos recodificados seja reprovada. O Ministério do Meio Ambiente deve se mobilizar para que o alerta volte as caixas e, assim, dê, novamente, autonomia aos indivíduos para escolher o que comer. E também, o Governo Estadual, juntamente com o referido, deve produzir cartilhas, por meio de impostos, com conteúdo que aborde o quê são os transgênicos, como são feitos e quais os efeitos que estes trazem, para que, dessa forma, a população possa ter possibilidade de escolha e posteriormente decidir se tais orangismos serão maléficos ou benéficos para a saúde.