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Enviada em: 11/10/2018

Darwin foi um brilhante e famoso cientista, autor da teoria da Seleção Natural. Tal proposição diz que as espécies evoluem, e que em um contexto competitivo apenas as melhores características sobrevivem nelas. Entretanto com os avanços das tecnologias, está tornando-se comum no Brasil a produção de organismos geneticamente modificados (OGM), prática essa, que representa um perigo para a sociedade, causado pela negligência e pela manipulação das informações.   Primeiramente, é notável que o desconhecimento acerca de possíveis e graves consequências advindas do uso de transgênicos à saúde dos seres humanos, assim como os reais impactos negativos causados ao meio ambiente, é constantemente ignorado pelos produtores e consumidores de tais produtos. Como é apresentado em cenas de Harry Potter e a Câmara Secreta, em que ao confundir pelos de gato com fios de cabelo humano, para produzir uma poção que transformaria seu corpo no da pessoa desejada, a personagem Hermione teve de enfrentar sérias complicações inesperadas por causa dessa modificação. Em paralelo a essa história ficcional, ao não se preocupar com o aparecimento de possíveis doenças humanas e vegetais, a sociedade coloca-se em posição de vulnerabilidade genética assim como em risco de perder espécies e vidas.     Ademais, a ideia de que os OGMs deixam os alimentos mais fortes, o que, por conseguinte, aumenta a sua produção, e que isso pode ser utilizado para diminuir a fome no mundo, é uma falácia usada para mascarar a ganância humana. Isso deve-se ao fato de que grande parte dos pecuaristas do Brasil também são produtores de alimentos como a soja, grãos produzidos em sua maioria, com a intenção de alimentar as criações de animais, e não o ser humano, e que segundo o Instituto de Defesa do Consumidor possui o enorme índice de 89% dos alimentos como transgênicos. Com essa atitude, tais empresários fazem crescer suas vendas, como o caso da candidata a Vice-Presidência da República pelo Partido Democrático Trabalhista, Kátia Abreu, que é detentora de enormes fazendas de gado e soja. Entretanto não deveria ser aceitável que a busca do lucro subjulgue tantas vidas.    É preciso que, em suma, atitudes sejam tomadas para modificar a situação dos organismos transgênicos no Brasil. Com esse intuito o Ministério da Saúde deve atuar em duas frentes: na primeira, deve investir parte do Produto Interno Bruto a ele dedicado em pesquisas de qualidade, que podem ser realizadas nas Universidades Federais Brasileiras, com o intuito de descobrir os reais impactos causados pelos OGMs. Na segunda, deve aliar-se ao Poder Legislativo, com a intenção de criar uma lei que faça com que os produtores de tais alimentos diminuam no uso dos transgênicos, afim de diminuir futuros impactos.