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Enviada em: 14/10/2017

Ultimamente, está em discussão no Brasil, a utilização de organismos transgênicos, os quais são geneticamente modificados pela adição de genes específicos de outro ser vivo por meio da engenharia genética. A ciência os desenvolveu, dentre outros motivos, como promessa para aumentar a produtividade de diversas agriculturas, uma vez que, os genes selecionados conferem resistência ao vegetal, por exemplo. Contudo, há um debate acerca da segurança á saúde humana e de possíveis impactos ambientais causados ao introduzir os transgênicos na agricultura, principalmente porque a população carece de maiores informações sobre esses produtos geneticamente modificados.      Quem é contra os transgênicos, como o Greenpeace, relata que o uso deles pode trazer resultados ainda desconhecidos à saúde humana, como possíveis alergias e resistência a antibióticos. Já em relação ao meio ambiente, uma das consequências seria a perda de biodiversidade. A par disso, muitas pessoas têm receio de consumir produtos geneticamente modificados e os evitam. Para agravar a situação, algumas empresas não notificam ao consumidor se elas utilizam ou não transgênicos, tanto que, muitas pessoas ficam indignadas por não saberem do que estão se alimentando.      No entanto, esses levantamentos negativos poderiam ser refutados se as empresas dos transgênicos confirmassem à população, por meio do aprofundamento em pesquisas, que não há risco algum em adquirir seus produtos. Porém, há resistência das indústrias para executarem essa investigação devido à ânsia pelo lucro movida pelo sistema capitalista. Isso porquê, por outro lado, uma análise mais crítica pode comprovar o contrário, ou seja, que os transgênicos são prejudiciais. Entretanto, a população tem o direito de ser esclarecida, para só depois consumir os produtos com maior seguridade.         Para isso, o Ministério da Saúde, junto à Organização Mundial de Saúde e outros órgãos de importância internacional, como o Greenpeace, devem pressionar as empresas estrangeiras de transgênicos a desenvolverem as devidas pesquisas e submetê-las á análise da comunidade científica, a fim de elucidar a questão desses organismos geneticamente modificados. Após isso, a mídia pode colaborar ao difundir para a população os resultados dessas investigações. Ademais, o Instituto de Defesa do Consumidor deve aumentar a fiscalização e punir as empresas não informantes  quanto a presença dos transgênicos em seus produtos.