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Enviada em: 01/11/2018

No decorrer de sua história, o ser humano já passou por três grandes mudanças em sua alimentação: a descoberta da agricultura, no período Neolítico, chamada de Revolução Agrícola; a produção de alimentos processados, no século XX e o surgimento dos fast food (comida rápida, em português), na década de 50. Esta última, tem causado grandes impactos negativos na saúde dos brasileiros - como a obesidade -, visto que, grande parcela da população tem trocado alimentos saudáveis por lanches rápidos, além da falta de informações claras nos rótulos dos produtos sobre seus ingredientes.       Segundo o Ministério da Saúde, o número de obesos no Brasil cresceu 60% nos últimos dez anos. O ritmo acelerado do estilo de vida moderno, faz com que as pessoas acabem optando por se alimentarem em redes de fast food, pois não possuem tempo hábil para prepararem seus alimentos. Por conseguinte, temos o aumento nos casos de obesidade, haja vista que, esse tipo de refeição apresenta baixo teor nutritivo e grande quantidade de calorias.        Além disso, a falta de informações claras nas embalagens dos produtos, contribui com o fato de os brasileiros se alimentarem sem saber o que estão comendo. De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 69% da população sequer sabe que exagera no consumo de sal, açúcar e gordura, justamente por não compreender as informações contidas nos rótulos dos alimentos.        Dessa forma, é imprescindível que medidas sejam tomadas a fim de mudar essa realidade. Com o objetivo de solucionar esse problema, o Ministério da Educação, juntamente com as escolas públicas e privadas, poderia incluir no ano letivo - a cada três meses - , a "Semana Saudável", na qual os alunos teriam palestras com nutricionistas sobre hábitos alimentares; além de receberem receitas saudáveis, que tenham como ingredientes principais os alimentos típicos da região e da época em que o projeto esteja ocorrendo. E também cobrar da Anvisa uma maior fiscalização dos rótulos dos alimentos, já que é o órgão responsável por fiscalizar a produção, a comercialização e a rotulagem dos produtos.