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Enviada em: 12/08/2018

Atuando conforme a Lei da Inércia dita por Newton, ao qual um corpo tende a permanecer em seu movimento até que uma força suficiente atue sobre ele mudando seu percurso, a alimentação no Brasil ainda enfrenta diversos desafios, tendo em vista que tanto a maneira como consumimos quanto o modo de produção de produtos cárneos contribuem com a situação atual, ao invés de atuarem como a força capaz de reverter o problema. Em primeira análise, nossos hábitos alimentares sofreram diversas modificações a partir do estilo de vida que hoje enfrentamos. Com a correria do dia a dia um aumento significativo no consumo de alimentos industrializados e de fácil preparo foi evidente. Tal hábito possui um tremendo problema, uma vez que em sua maioria são pobres em nutrientes e ricos em gorduras, potencializando a índice de obesidade em nosso país. Outro fator a ser analisado é a criação de gado para a produção de alimentos cárneos. Em 2009, a Worldwatch publicou um dado em que o gado é responsável por aproximadamente 51% das emissões de gases do efeito estufa, com isso é evidente que o grande consumo de carne promove problemas ambientais vividos hoje e se em percurso continuo, tende a agravar-se.  Diante dos fatos supracitados, medidas são necessárias para uma alimentação mais saudável e sustentável em nosso país. Cabe a Anvisa implementar em suas normas de rotulagem de alimentos com alto teor de gordura um selo chamativo conscientizando sobre a necessidade do consumo moderado de tais alimentos. Ademais, o Ministério do Meio Ambiente deve promover campanhas ambientais, por intermédio de mídias sociais, expondo estimativas sobre problemas ambientais promovidos pela produção de produtos cárneos, com o intuito de apelar pela diminuição no consumo dos mesmos e substitui-los por outras alternativas alimentares. Dessa forma, espera-se que uma mudança de percurso do problema de fato ocorra até sua plena extinção.