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Enviada em: 21/08/2018

A implantação das primeiras ferrovias brasileiras aconteceu no período imperial, com o apoio de capital estrangeiro, que visava um sistema de transporte capaz de conduzir toda a produção agrícola aos crescentes centros urbanos. Porém, apesas dessas medidas, a hodierna nação verde e amarela ainda presencia diversos desafios voltados para o setor alimentício, os quais precisam ser resolvidos imediatamente, como a má distribuição de alimentos.  Sendo assim, um dos fatores que determinam a disparidade nutritiva do brasileiro, é a política da agroexportação. De acordo com a OMC, o Brasil está entre os maiores exportadores agrícolas do mundo. Dessa forma, observa-se que a produção nacional está voltada para o mercado externo, o qual, quando somado à baixa integração territorial, resulta na subnutrição das populações economicamente periféricas.   Ademais, os alimentos brasileiros, em geral, se tornaram maléficos para o seu consumidor, devido a baixa qualidade desse. Conforme a Anvisa, o Brasil avançou para o 1° lugar entre os países produtores de agrotóxicos do globo, desde 2008. Percebe-se, assim, que, além da rasa oferta de alimentos à sociedade nacional, esses possuem pouco valor nutritivo quando comparado com a sua toxicidade. Ou seja, a população verde e amarela está em débito forçado com a sua alimentação.  Torna-se evidente, portanto, que providências devem ser tomadas para diminuir as deficiências alentares no país. Logo, é de suma importância que a Câmara dos Deputados crie uma lei que estabeleça um limite de agrotóxicos usados, em no máximo 30%, direcionada aos produtores, a fim de que se reduza os danos à saúde da sociedade. Além disso, é indispensável que o poder executivo foque parte dos investimentos na ampliação da malha ferroviária brasileira, através de receitas públicas arrecadadas de impostos, com o objetivo de integrar efetivamente o território nacional. Assim sendo, a única maneira de quebrar os desafios postos em relação a alimentação presente no Brasil.