Enviada em: 05/10/2018

Em 2014 o Brasil experimentou uma melhora na qualidade de vida, ocasionada pelo crescimento econômico em conjunto com programas sociais, com isso obteve uma de suas maiores conquistas, deixar o mapa da fome. Entretanto, essa melhora no padrão de vida não foi acompanha por uma educação alimentar. Logo, dando espaço para produtos com pouco valor nutritivo que estão  sempre em evidencia na mídia, assim criando hábitos alimentares pouco saudáveis. Portanto, um engajamento entre Estado e sociedade é necessário para solucionar esse problema.       Primeiramente, as constantes campanhas publicitárias em torno dos alimentos ultra processado, combinadas com rótulos que possuem informações de difícil compreensão ofuscam os riscos a saúde que esses produtos podem causar. Por exemplo, nas pirâmides alimentares encontradas em consultórios de nutricionistas, esses alimentos não estão presentes, por consequência de ocasionarem problemas como hipertensão. Logo, tornando evidente os sérios riscos a saúde.       Além disso, o astrofísico Carl Sagan em seu livro `` o mundo assombrado pelos demônios´´, revela que crianças que vivem em países pobres, podem apresentar danos cognitivos ocasionados por uma alimentação que não supra suas necessidades nutritivas diárias. De certo, torna-se evidente que uma alimentação irregular, além de ser um problema de saúde pública é também um problema social.      Como no desenho do Popeye, em que o mesmo adquiria força através de um alimento saudável, o Governo deve fazer o mesmo para sua população, através de incentivos fiscais para os produtores de alimentos orgânicos, assim tornando esses produtos mais baratos, logo beneficiando a população mais vulnerável. Ademais, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária deve exigir, que nas campanhas publicitárias e nos rótulos dos produtos ultra processados, venham acompanhadas de informações de fácil entendimento, sobre os riscos de uma alimentação rica nesses produtos, assim esclarecendo para população os perigos desses produtos.