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Enviada em: 17/10/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um indivíduo se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa os desafios relacionados à alimentação, no Brasil, hodiernamente verifica-se que esse ideal iluminista é visto apenas na teoria e não desejavelmente na prática. Dessa forma, a problemática persiste intrinsecamente ligada a realidade do país seja pela, ausência de recursos relacionados a distribuição alimentícia, seja pela má ingestão nutricional devido ao cotidiano trabalhista. Desse modo, é cabível analisar os fatores que direcionam a adversidade.    Em primeiro lugar, de acordo com a teoria populacional Malthusiana, o número de indivíduos no mundo não seria proporcional a quantidade ofertada de alimento. Todavia, essa análise foi falha pois com os avanços tecnológicos junto a Revolução Verde foi propiciado o desenvolvimento de técnicas que demandassem o cultivo em massa. Contudo, devido a desigualdade social e falhas políticas governamentais, o problema não foi solucionado efetivamente, prova disso é que no Brasil cerca de 13 milhões de pessoas passam fome, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Assim sendo, a distribuição alimentícia se torna escassa em lugares menos visíveis, fazendo com que o nível de pobreza e miséria aumentem gradativamente, junto ao mapa da desnutrição.    Outrossim, devido ao sistema capitalista o mercado de trabalho demanda da maioria do horário das pessoas, por isso muitos indivíduos necessitam de praticidade no momento de se alimentar. Sendo assim, optam por fast-food (lanchonetes que ofertam comida em pouco tempo de preparo, como: hambúrguer, cachorro-quente, pizza, etc.)  pelo tempo e forma de entrega. No entanto, os alimentos que são ofertados nesses ambientes propiciam a adquirição de muitas doenças, por aumentar o número de sódio e glicose no organismo, o que consequentemente causa o acúmulo de enfermos como diabetes e hipertensão. Desse modo, a população fica a mercê de produtos industrializados e devido a falta de opção acabam desbravando péssimas condições alimentares.    Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Destarte, o Governo em parceria com o Ministério da Saúde, deve fornecer cartilhas educacionais em todo país, para que por meio da informação as pessoas possuam instrução necessária mediante quais medidas devem ser tomadas para a obtenção de uma melhor alimentação cotidiana, ofertando dicas de como conseguir uma refeição saudável com praticidade . Ademais,  será necessário que os governos institucionalizem um programa de apoio social as regiões mais carentes, disponibilizando de auxílios alimentícios para os que realmente necessitem com o monitoramento supervisionado de profissionais que estejam haptos a essa tarefa.