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Enviada em: 27/10/2018

Fordismo alimentício     A indústria de "fast-food" originou-se na década de 1950, nos Estados Unidos da América, como uma solução para o ritmo cada vez mais acelerado da vida da população e dos modos de produção mais exigentes. Dessa forma, a praticidade, juntamente à expressiva valorização do tempo, ocasionou na intensa adoção dessa atividade na contemporaneidade. Entretanto, o excesso das comidas rápidas gera um problema de saúde pública na sociedade brasileira. Portanto, os desafios da alimentação no país estão ligados tanto ao consumo desenfreado de industrializados, quanto à displicência das companhias alimentícias.     Hodiernamente, no Brasil, evidencia-se um amplo uso dos "fast-foods". A partir do processo de industrialização, com maiores jornadas de trabalho, a preferência pela praticidade superou a por qualidade. Contudo, essa facilidade pode causar doenças crônicas em decorrência dos altos níveis de sódio, açúcar e gorduras presentes. Assim, de acordo com o Instituto de Macrobiótica de Portugal, os alimentos industrializados são os principais causadores da diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares. Por conseguinte, percebe-se que esses produtos apresentam-se como uma praticidade momentânea, mas que, a longo prazo, desencadeiam enfermidades.      Ademais, é importante ressaltar que a indiligência na produção da comida brasileira. Em maio de 2018, foi para o Senado um projeto de lei que altera a atual legislação dos agrotóxicos. Desse modo, sua regulamentação ficaria sob responsabilidade apenas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o qual predominam os interesses do agronegócio. Além disso, segundo Fernando Carneiro, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), um terço dos alimentos brasileiros apresentam resíduos tóxicos acima do permitido. Outrossim, Carneiro afirma que, em diversos estados do país, essas substâncias são insentas de impostos. Destarte, nota-se que a saúde da população torna-se irrelevante em detrimento dos possíveis lucros.     É indubitável, portanto, que a alimentação do brasileiro é uma problemática no país. Para amenizar essa situação, é necessário que o Ministério da Saúde (MS) - órgão responsável pela promoção, prevenção e assistência à saúde da população - , em parceria com as grandes empresas alimentícias, promova uma nutrição mais saudável. Esse processo se dará pela diminuição das substâncias prejudiciais nos alimentos. Isso deve ser feito por meio da redução dos níveis de sódio, açúcar, gorduras e agrotóxicos, usando formas orgânicas como substitutas. Dessa forma, será possível garantir uma alimentação de qualidade, propiciando,assim,  melhorias na saúde da população brasileira.