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Enviada em: 19/03/2019

No contexto da sociedade brasileira nunca houve tanta necessidade de se falar sobre os desafios relacionados à alimentação como na atualidade. Dentre os principais dilemas envolvidos, têm-se: o ensino de hábitos saudáveis na alimentação e a diminuição do consumo de alimentos ultraprocessados, visto que maus costumes têm prejudicado a saúde de vários brasileiros, causando diversas doenças. Desse modo, são necessárias medidas que revertam essa situação e garantam o bem-estar da coletividade.       Primeiramente, no que diz respeito à promoção de uma boa nutrição, é notório que a população carece de informações sobre os benefícios dos alimentos. Nas escolas, por exemplo, há falta de uma educação alimentar  que auxilie às crianças e adolescentes a se alimentarem corretamente,  ingerindo vitaminas e sais minerais, indispensáveis ao bom  funcionamento do organismo humano. Essa escassez de ações educacionais é causada principalmente pela ausência de medidas governamentais que, muitas vezes, não priorizam essa temática.  Por consequência disso, jovens brasileiros não se nutrem corretamente e por isso, muitos se tornam alvos de doenças como o raquitismo, que poderia ser evitado com a ingestão adequada de vitamina D.        Outrossim, é importante destacar acerca da deglutição de comidas industrializadas. Esses produtos possuem altas quantidades de aditivos químicos, além do excesso de sal e açúcares, o que contribui significativamente para o desenvolvimento de doenças, como a hipertensão arterial, provocada pelo consumo excessivo de sal pelo organismo. Esse excedente de substâncias ocorre, basicamente, como uma forma de intensificar o sabor dos processados e assim, agradar os consumidores, tendo maiores chances da venda do produto, seguindo uma lógica capitalista. Dessa forma, os brasileiros são prejudicados por persistirem em uma má alimentação, fomentada pela indústria alimentícia.       Logo, alternativas devem ser apresentadas para a resolução dessa problemática. A priori, o Governo Brasileiro deve investir nas escolas para que elas propiciem aos alunos conhecimento sobre  bons hábitos de nutrição. Nesse caso, parte do dinheiro arrecadado dos impostos deve ser direcionado às redes de ensino, com a finalidade delas promoverem eventos, como palestras com a participação de nutricionistas, campanhas e  gincanas entre os alunos, com o fito de abordarem o assunto e esclarecerem possíveis dúvidas, além de trabalhos em sala de aula no decorrer do ano letivo. A posteriori, o Governo deve firmar uma parceria com as mídias televisivas para a veiculação de comerciais televisivos sobre o tema, alertando, principalmente, sobre os alimentos industrializados e a relação do seu consumo com o aparecimento de doenças nos brasileiros.