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Enviada em: 08/05/2019

Em entrevista para o jornal ''Folha de São Paulo'', a influenciadora digital e ativista Isabela Gil afirmou que a alimentação deveria ser prioridade para todos os brasileiros,mas não é. Isso se deve ao fato de que a maior parte da população consome refeições dotadas de de muito agrotóxico, conservante e com alto valor calórico,por elas serem encontradas mais facilmente nos restaurantes e nos supermercados. Nesse sentido, há o aumento de doenças causadas por isso, como a obesidade e o sobrepeso, gerando mal estar para a sociedade. Dessa forma, esse fenômeno de má alimentação é ocasionado, principalmente, pelo cotidiano atribulado das pessoas e da desinformação sobre como se nutrir, os quais são os desafios para os indivíduos serem saudáveis.     Decerto, a própria comunidade é responsável pelo fato de que a maioria dos brasileiros não come corretamente o que também está ligado a ocasiões históricas.Segundo o sociólogo Karl Marx,com o advento da Revolução Industrial,o homem abandonou a preocupação consigo mesmo em detrimento de haver uma maior produção fabril e assim elevar o capitalismo.Relacionado a isso uma parcela da sociedade tem mais interesse pela sua vida profissional do que pela saúde.Dessa maneira,o cotidiano dela fica conturbado e a alimentação fica em segundo plano,levando esses indivíduos,muitas vezes,a aderirem alimentos calóricos e pouco nutritivos gerando prejuízos ao corpo e mente deles.    Entretanto, o Poder Público também é culpado pelos brasileiros enfrentarem desafios quanto a alimentação. Essa questão está relacionada ao fato de que o Estado, conforme o filósofo contratualista Thommas Hobbes, existe para garantir o bem-estar social e, visto que há o aumento de doenças relacionadas à nutrição das pessoas, como o da obesidade, que cresceu cerca de 60% nos últimos anos, é comprovado que ele não cumpre sua função. Paralelamente a isso está o governo japonês, que ao perceber o aumento de distúrbios alimentares entre a população, passou a obrigar as escolas a lecionar sobre educação alimentar e fazer com que pais de alunos também assistam a palestras, reduzindo drasticamente essas doenças. Isso demonstra a negligência e incompetência da Administração Pública em promover o bem-estar para toda a comunidade brasileira.     Portanto, a fim de que a população alimente-se com mais saúde, o Ministério da Educação, em parceria com o da Saúde, deve promover o ensino da educação alimentar em todas as escolas do Brasil. Isso deve ser feito mediante a contratação de nutricionistas e nutrólogos, aos quais cabem ir aos colégios semanalmente informar sobre as refeições para os alunos e das palestras mensais aos responsáveis dos estudantes. Essa medida acarretará na priorização da alimentação e no entendimento, pela sociedade, de como montar suas refeições, reduzindo os distúrbios alimentares.