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Enviada em: 26/06/2019

No Período Neolítico, com a chamada Revolução Agrícola, o ser humano passou a manipular o uso de sementes, fato que permitiu a diminuição do nomadismo, a estocagem de alimentos, e a valorização do ato de comer. Nesse período, o homem dedicava bastante horas de seu dia nas atividades de caça e plantação, diferentemente do que ocorre no contexto atual,no qual o novo estilo de vida acelerado faz com que o ato de se alimentar corretamente fique em segundo plano. Além disso, a desvalorização da educação alimentar limita verbas que poderiam ser destinadas à aprimoração da alimentação escolar, configurando, assim, um entrave em nível nacional.   Em primeiro plano, vale salientar que o desenvolvimento no âmbito tecnológico fez com que o ser humano passasse a ter fácil acesso à maioria das coisas, tornando-o acomodado com o autocuidado,já que sua atenção é destinada ao novo estilo de vida do século XXI: rotina corrida e escassez de tempo. Assim sendo, a popularização de fast foods, congelados e industrializados alastrou-se rapidamente, fato este que , acentuado pela baixa repercussão de debates sobre educação alimentar, contribuiu para o aumento do número de casos de diabetes,hipertensão, desnutrição e obesidade, ressaltando o descaso quando o assunto é alimentação.   Somado a tal fato, a parcela de verbas destinadas à manutenção da alimentação escolar, muitas vezes não é suficiente. A merenda escolar necessita atender à diversidade alimentar, aos dados calóricos essenciais para a criança, além de permitir que os jovens tenham consciência sobre o que devem ingerir para garantir seu bem estar corporal. Se tais demandas não são atendidas, os direitos assegurados pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar são desrespeitados, resultando em merendas que não satisfazem as necessidades infantis.   Com base nessa perspectiva, para que os impasses sejam solucionados, é preciso que o Ministério da Educação, em parceria com a mídia, promova programas sobre a importância da alimentação adequada, de forma a aumentar o número de adeptos a um estilo de vida menos corrido e com uma dieta à base de alimentos mais saudáveis. Além disso, é preciso uma reforma na Lei das Diretrizes Orçamentárias, de modo a destinar mais verbas para as merendas escolares, assegurando uma alimentação que respeite a nutrição e conscientização de que necessitam as crianças, promovendo assim, uma população brasileira que se alimente melhor.