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Enviada em: 23/07/2019

Ao analisar a historicidade, os primeiros ancestrais costumavam a andar em grupo, caçando e coletando alimentos. A sobrevivência dependia apenas do que encontravam na natureza. Entretanto, no decorrer dos anos, com os avanços técnicos-científicos, o homem passou não somente a plantar, mas também a modificar os alimentos de acordo com as suas necessidades. Nesse sentido, observa-se que, na contemporaneidade, essas mudanças na forma como são produzidos os alimentos vêm impactando, de maneira negativa, na saúde de muitos brasileiros. Assim, é pertinente verificar os produtos que chegam à mesa da população, bem como investir em políticas que incitem a hábitos saudáveis, como fatores essenciais para diminuir esse entrave.   Convém salientar, a princípio, que o Brasil, apesar de ser a 6º maior economia do mundo, já é considerado o maior consumidor de agrotóxico do planeta em termos absolutos, segundo o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente. Isso demonstra, que os modos para continuar a garantir esse rendimento no Produto Interno Bruto (PIB), tem sido por meio da flexibilização de produtos químicos. Contudo, com a liberação desenfreada de aditivos extremante tóxicos, de acordo com Dossiê da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), pode  causar desde doenças neurológicas como mal de Parkison até a infertilidade. Desse modo, assegurar que as pessoas consumam alimentos de qualidade produzidos sem veneno é um dos grandes impasses para o país.     Por outro lado, nas últimas décadas, ocorreram mudanças significativas nos hábitos alimentares da população, visto que os produtos orgânicos como frutas,entres outros, vêm sendo substituídos por produtos industrializados, devido por não só ser de rápido preparo, mas também por ser mais acessível ao consumidor. Dessa maneira, isso tem impacto na alta de indivíduos acima do peso e/ou com problemas de saúde relacionados à alimentação desequilibrada, como evidencia a Segurança Alimentar e Nutricional. Nesse contexto, é imprescindível desenvolver hábitos saudáveis no seio familiar e nas escolas para diminuir casos de pessoas com problemas de saúde relacionado a má alimentação.   Portanto, percebe-se que é de fundamental importância que os impasses econômicos sejam superados e haja investimentos em políticas de adesão a práticas saudáveis. Para tanto, é imperativo que o Congresso Nacional aprove a lei de redução de agrotóxicos, a fim de diminuir o uso na agricultura, além do Ministério do Meio ambiente fiscalizar por de multas e restrições às empresas, visando assegurar que os cidadãos tenham alimentos de qualidade produzidos sem veneno. Ademais, o Ministério da Educação criar programas, mediante palestras em conjunto com os familiares, com fito de aconselhar os pais a melhorar a alimentação dos pequenos. Assim, os embates serão vencidos.