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Enviada em: 10/07/2019

''O importante não é viver, mas viver bem.'' Segundo Platão, a qualidade de vida tem tamanha importância de modo que ultrapassa a da própria existência. Entretanto, no Brasil, essa não é uma realidade quando o assunto é alimentação para os indivíduos. Com isso, ao invés de agir para tentar aproximar a realidade descrita por Platão das vivenciadas por essas pessoas, a falta de tempo e o alto custo de alimentos saudáveis contribuem com a situação atual.    Em primeira análise, é importante citar que, em função de longas jornadas de trabalho com pausas limitadas, a população é cada vez mais apressada na hora de fazer suas refeições. Em função disso, não há uma observação do próprio indivíduo com o que o mesmo come e nem como come. Além do fator citado gerar escolhas alimentares direcionadas aos ''fast foods'' que são super prejudiciais à saúde, acarreta também a falta de mastigação que perturba a digestão.    Ademais, segundo dados levantados pelo IBGE, a obesidade cresce mais rapidamente na faixa pobre da população. Tal fato se deve ao alto custo de produtos menos calóricos -carnes e queijos mais magros, por exemplo. Com isso, pessoas com menores condições financeiras tendem a recorrer à alimentos com preço mais baixo, mas exageradamente calóricos, ou até mesmo produtos industrializados (como salsichas e ''nuggets'').    Portanto, fica evidente a necessidade de uma tomada de medidas que aproximem essas duas realidades. Para que seja finalizado o problema da má alimentação faz-se necessário que o Ministério da Saúde, por meio de campanhas midiáticas nas redes sociais -locais onde a atenção do público é muito grande- que informem a população sobre os princípios de uma alimentação equilibrada, além de mostrar modos de economizar tempo e dinheiro em refeições saudáveis. Só assim, indivíduos presentes na sociedade não apenas existirão, mas viverão.