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Enviada em: 29/07/2019

É notório que, há muito, as pessoas enfrentam desafios de diferentes amplitudes quando se trata da alimentação. Diante de uma rotina intensa, todos nós buscamos por praticidade na hora de escolhermos o que ingerir, optamos por fast-food, pré-cozidos, congelados e até mesmo nos submetemos a consumir alimentos orgânicos do quais não temos conhecimento de sua procedência.   A priori, é de extrema importância ressaltarmos que antes mesmo da vinda dos portugueses para o Brasil, os indígenas que aqui habitavam, já haviam desenvolvido técnicas de caça e de plantio, sabendo qual a melhor forma de utilização dos alimentos obtidos. Todavia, com a Revolução Industrial o mundo se dirigiu à patamares avançados, seja na criação e aperfeiçoamento das máquinas , que de forma gradativa tornou a produção mais ágil e abundante. A partir disso, o mundo não mais enxergou a alimentação como uma prática saudável, mas sim como uma atividade necessária, originando ideais fundamentados no lucro.   A posteriori, vivemos os malefícios de uma alimentação focada na obtenção de lucro das empresas alimentícias, que trabalham a fim de ofertar aos consumidores uma economia de tempo. O Brasil, que desde 2008 mantêm o título de maior mercado mundial na exportação , ultrapassa os limites de agrotóxicos e conservantes em seus produtos com a finalidade de maior eficiência. Dessa forma, nota-se uma diminuição no consumo de nutrientes de tais alimentos, já que os mesmos sofrem modificações que geram facilmente problemas de saúde, como, por exemplo, a anemia que afeta grande parcela da população brasileira.    Não obstante, cabe ao governo, além de conscientizar a população, criar medidas de monitoramento das técnicas agrícolas para evitar que o uso de agrotóxicos e conservantes continue acontecendo de forma demasiada, seja através da implantação de novas leis ou ações diretas, como inspeções em lavouras. Dessa forma, a alimentação não mais será causadora de problemas de saúde.