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Enviada em: 04/08/2017

O surgimento do fast-food na década de 40 nos EUA e a grande produção de alimentos contendo agrotóxico, derivado da Revolução Verde na década de 60, ocasionou inúmeros transtornos e consequências para a sociedade no que tange a saúde humana. Em vista disso, é notório e evidente o descaso da sociedade no que tange a ingestão e sistematização de alimentos saudáveis e ponderação acerca da origem e de todo processo de cultivo de produtos a serem consumidos, um vez que analisar e absorver alimentos benéficos a saúde é um problema da grande maioria da população brasileira.           ascensão e o consumismo frenético de lanches e de alimentos que contém bastantes carboidratos e com toda jogada de marketing para atrair novos clientes, aliado a correria do cotidiano de inúmeras pessoas, tornaram-se elementos e fatores eficazes, infelizmente, para fazer-se presente a hostil obesidade, posto que são alimentos fáceis de serem encontrados e consumidos em curtos intervalos de tempos em restaurantes e lanchonetes e, também, levando em conta a facilidade de se obter tal produto pagando razoavelmente, economizando tempo e gastos a mais em caso de preparação em suas residências.         Além disso, a presença efetiva da tecnologia e inovações contemporânea no campo conduziu a sociedade a enfrentar impasses adversos e consumir produtos tóxicos em larga escala, visto que ao consumir alimentos contaminados por agrotóxico pode causar a redução da fertilidade masculina e o desenvolvimento de câncer, uma vez que com o fácil acesso e consumo de produtos tóxicos em supermercados e feiras livres as pessoas tornam-se vulneráveis a conter problemas graves à saúde. Haja vista que, o Brasil, desde 2008, lidera o ranking mundial de consumo de agrotóxico, de acordo com o Portal El País. Devemos nos atentarmos a essa questão árdua antes mesmo que cause um colapso na saúde social.        Desse modo, fica evidente, portanto, que a fim de atenuar futuros incidentes irreversíveis é fundamental que o Governo Federal, em conjunto com os meios midiáticos, promova e estabeleça campanhas e propagandas de conscientização alimentícia fomentando com veemência as consequências da má alimentação, estendendo-se à ONGs específicas na sociedade por meio de projetos lúdicos e orientação alimentar. Outrossim, Cabe ao Poder Judiciário e Legislativo intervir, o quanto antes, na distribuição e uso de agrotóxico nas produções, cabendo a ele promover medidas por meio de leis estipulando limites na utilização de agrotóxico por hectare e em caso de descumprimento da lei conceder multas severas de alto teor aquisitivo, e tudo isso com o acompanhamento e orientação da Associação Brasileira de Saúde Coletiva.