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Enviada em: 26/10/2017

Iniciada por volta da década de 50, a Revolução Verde mudou o rumo da produção de alimentos no mundo e no brasil com o surgimento de novas técnicas e tecnologias. Entretanto, a qualidade do que é ingerido não melhorou em nada, diversamente, o extenso uso de agrotóxicos e a industrialização dos alimentos tornou o consumo menos saudável. Vale destacar, diante do debate, que é inegável que se urge uma discussão acerca das novas práticas alimentares, todavia, o acesso a alimentos de qualidade é restrito a poucos.        De acordo com Bauman, sociólogo contemporâneo, vive-se tempos de modernidade líquida, em que nada é feito para durar. Analogamente a essa ideia, em razão da curta oferta de tempo no dia a dia, o surgimento de produtos industrializados, conhecidos por "junk food", tornou o ato de comer rápido mas precário. Vê-se, com isso, a necessidade de retomar a importância de uma boa refeição, posto que fere diretamente a saúde da população.       No entanto, outra questão relevante, nessa discussão, é a ideia de que o acesso à uma boa alimentação encontra barreiras econômicas e geográficas. Em vista disso, famílias de classes econômicas mais baixas, muitas vezes, nem mesmo podem optar por uma melhora nutricional na sua dieta. Por consequência, deve-se entender que uma melhora do cenário seria reflexo de uma sociedade mais igualitária economicamente.       Infere-se, portanto, para que haja uma melhora, além do mantimento de medidas já tomadas, como a Cesta Básica ou o Bolsa Família, outras ações urgem serem feitas. Nesse sentido, tomando o pensamento de Sócrates de que os erros são fruto da ignorância humana como ponto de partida, o Ministério da Educação, em conjunto com as escolas, podem inserir nas grades curriculares do ensino fundamental aulas que ensinem a importância de determinados nutrientes e uma alimentação de qualidade, a fim de informar. Assim, poder-se-á acreditar em um país que  propicie qualidade de vida aos indivíduos, através do consumo consciênte.