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Enviada em: 27/02/2018

Em restaurantes de fast-food crianças e adultos comem diariamente, esbanjando produtos cheios de carboidratos e lipídios, sujeitando-se a doenças seríssimas como hipertensão e câncer. Em áreas pobres pessoas dormem todos os dias sem ter o que comer, sujeitam-se a condições inimagináveis para conseguir um pouco de alimento. Certamente, o comportamento alimentar no Brasil é muito irregular e merece atenção, pois muitas pessoas de tal nação não apresentam hábitos alimentares saudáveis.      Entre 2006 e 2016 notou-se que o número de obesos aumentou cerca de 60% no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Esse fato pode ser justificada pelo fato de que a relação das pessoas com o tempo cronológico muda a todo momento, pois, o cidadão, a cada vez mais globalizado, portanto ocupado, vive rotinas intensas em que necessita de conciliar várias atividades ao longo do dia, vendo como única opção para sua alimentação o consumo de fast-foods e comidas processadas. Tal atitude fica clara com o crescente aparecimento de lanchonetes e restaurantes de pronta-entrega por todo o país. Em contra partida, expande-se os restaurantes e a visibilidade da alimentação vegetariana, o que demonstra a existência de uma parcela da população que está preocupada com uma alimentação mais saudável.        Ademais, ainda é observável a carência dessa população, muitas pessoas passando fome ao redor do país. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, esse número pode passar de 13 milhões. Esses resultados alarmantes são causados em grande parte por consequência da grave recessão econômica vivida pelo país desde 2014, aliada à falta de políticas sociais realmente eficazes, pois, como disse o brasileiro, autor do livro Geografia da Fome, Josué de Castro, “O que falta é vontade política para mobilizar recursos a favor dos que têm fome.”         É preciso que, em suma, atitudes sejam tomadas para resolver a disparidade na alimentação dos Brasileiros. Dessa maneira, o Ministério do Desenvolvimento Social deve investir mais recursos no programa Bolsa Família, para que esse possa alcançar toda a população carente do país, além disso é  de grande importância que esse Órgão Público crie uma equipe com agentes sociais e psicólogos que possam ir ao encontro dessas pessoas para monitorar, constantemente, a saúde e o índice de nutrição de tais indivíduos, para assegurar, dessa maneira, que o valor recebido seja gasto com comidas saudáveis, higiene e educação. Além disso, a Anvisa deve ser mais rigorosa com produtos como refrigerantes, margarinas e fast-foods, exigindo das empresas fabricantes, fórmulas e receitas que causem menos danos às vidas humanas, para que assim, o índice de obesidade e doenças ligadas à alimentação não cresçam ainda mais.