Materiais:
Enviada em: 12/05/2018

A alimentação de um povo sempre foi um grande desafio na manutenção da sociedade, como na segunda diáspora, durante a formação do povo grego, causada pela escarces de recursos. Não apenas, vê-se, a Revolução Verde a partir de 1950 promovendo a transformação na produção mundial de alimentos, através de tecnologias e do intensivo uso de agrotóxicos. Em virtude desses avanços, há na realidade brasileira um exacerbado uso de agrotóxicos na produção alimentícia, que é amplamente incentivado pela cultura de consumo da população e negligenciado pela justiça brasileira .       Tomando como base o sociólogo positivista Émile Durkheim, e sua teoria do fato social, em que os costumes de uma sociedade são externos e influenciam o indivíduo, pode-se perceber que há a imposição da "goumertização" na alimentação da sociedade brasileira, costume esse que aumenta a exigência do consumidor quanto à exuberância dos produtos agrícolas, mas sem preocupar-se quanto aos prejuízos da inserção de produtos químicos no alimento, propiciando graves problemas de saúde à população, em curto e longo prazo.        Além do mais, outro aspecto que contribui veementemente nesse exagerado uso de agrotóxicos durante a produção de alimentos é a falta de leis efetivas que regulem ao máximo o uso de insumos químicos pelas empresas de agronegócios, negligência essa, do Estado, que deu ao Brasil o título de maior mercado mundial de agrotóxicos, evidenciando o crítico estado de vulnerabilidade da população quanto a ingestão de produtos cancerígenos.       Sendo assim, perante a problemática, é perceptível a necessidade da intervenção do Ministério da Saúde, em parceria com os postos de saúde municipais, na criação de um projeto nacional que, tanto através de veículos de mídia, quanto de palestras locais, venham conscientizar ao máximo de pessoas, quanto aos benefícios de consumir produtos orgânicos. Outrossim, é importante a intervenção do Ministério da Saúde, agora em parceria com o Poder Legislativo, na criação de leis nacionais que controlem e fiscalizem o uso de agrotóxicos pelas empresas de agronegócio na produção nacional.