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Enviada em: 30/05/2018

Protegendo jovens, construindo adultos.       Eduquem as crianças para não ser necessário punir os adultos, já dizia Pitágoras. E essa linha de raciocínio é uma base para defender e assegurar os direitos das crianças e dos adolescentes. Porém, é necessário uma garantia maior do cumprimento dessas leis que protegem o menor.       Apesar de ter um estatuto, o Estatuto da Criança e do Adolescente, e leis como a Lei da Palmada, temos uma ineficiência no combate a violência infantil. Em 2016, o Sistema Único de Saúde registrou 22,9 mil atendimentos a vítimas de estupro, sendo em 57% dos casos as vítimas menores de 14 anos. E segundo o Ministério dos Direitos Humanos, somente 16% das denúncia são investigadas.     O filme Deadpool 2 retrata bem que tratar um adolescente Marginalizado pode evitar um criminoso no futuro. Russel um garoto de 14 anos que vivia no orfanato era considerado um mutante, pessoa que possuía poderes, sendo ele discriminado e até torturado por ser considerado uma ameaça. Coube ao protagonista Deadpool ir atrás do garoto e detê-lô para não se tornar vingativo, afim de que Russel não virasse um vilão no futuro, como previsto no andamento do filme.       Diante dos fatos apresentados, pode-se concluir há uma necessidade de abranger o máximo possível as crianças e adolescentes dentro dos seus direitos. Logo, o Estado deve intensificar as campanhas publicitarias e informativas de denúncia contra a violência infantil, afim de obter maior controle de tais casos. Bem como também, o Ministério da Justiça juntamente ao Ministério da Educação podem realizar um programa de reeducação para jovens infratores, na intenção de recupera-los para que não sejam remanescentes no crime, como nas palavras de Pitágoras.