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Enviada em: 13/08/2018

No limiar do século XXI, direitos de crianças e adolescente não são devidamente respeitados no Brasil - principalmente as de baixa renda. Dentro dessa perspectiva, faz-se mister ressaltar o descaso do Estado em relação à garantia de direitos e instruções para esse público, bem como a ineficiência dos processos de recuperação dos jovens infratores.      Das capitanias hereditárias, passando pelas monarquias absolutistas, até a República Federativa atual, o poder público nunca se preocupou em auxiliar os jovens brasileiros. Percebe-se isso uma vez que o Estado não proporciona aos jovens o acesso à educação e a cultura com a qualidade devida. Diante disso, segundo dados da central de notícias G1, a evasão escolar chegou a cerca de 11% no último ano. Sendo assim, é condição ''sine qua non'' atenção por parte do Estado com crianças e adolescentes.       Nesse cenário de deficiência do sistema escolar e carência de direitos, cada vez mais jovens vão para o mundo do crime e o poder público, mais uma vez, não consegue controlar essa situação, não conseguindo reeducar e reabilitar os infratores menores de idade. Tendo em vista essa realidade, cabe refletirmos sobre os estudos de psicanalise de Freud que afirmam que as experiencias vividas na infância, desde o nascimento, influenciam no comportamento da pessoa em toda a vida. Sendo assim a ausência de garantia de direitos à crianças e adolescentes prejudica a harmonia da nação.         Parafraseando o filosofo Paulo Freire, o homem é o que a educação faz dele. Tomando como norte a máxima do autor, o Estado deve reformular o sistema educacional público investindo na infraestrutura de escolas, financiando e incentivando projetos artísticos e científicos. Junto a isso, em turnos opostos ao curricular deverá oferecer atividades que envolvam lazer, esporte e cultura, como campeonatos, exposições e oficinas. Assim, com uma base educacional solida crianças e adolescentes terão chances de alcançar a plena cidadania.