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Enviada em: 14/08/2018

A preocupação quanto às pequenas gerações não é uma invenção atual: desde o início da formação do Brasil tem-se o pensamento da importância da criança. Entretanto, se passaram 400 anos, adolescentes e crianças ainda possuem seus direitos refutados. Bem como, trabalho como forma de sustento e buscam na criminalidade a solução para as suas mazelas.   Sob essa ótica, são grandes as razões do trabalho infantil, dentre elas o sustento familiar. Semelhantemente, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), 2,7 milhões de crianças e adolescentes estão em situação de trabalho no Brasil, dado esse que revela a fragilidade de uma dentre diversas categorias sociais extremamente subjugadas no país.   Nessa esfera, parte dos adolescentes que não buscam a sua subsistência no trabalho, encontram na criminalidade a saída das suas mazelas, muitas delas ocorridas na infância, como a falta de estrutura família e dentre outras. Embora tenham escolhido o pior caminho, certos diplomatas requerem a diminuição da maioridade penal para 16 anos. Contudo, além de infringir o estatuto da criança e o adolescente, jamais obterá a ressocialização por pena criminal.   Evidenciam-se, portanto, significativas dificuldades em combater as agruras que afligem a nova geração, no que se faz necessário o Cras através de políticas públicas restaurarem os reformatórios e capacitarem os profissionais, por meio de amparo e processos educativos, no qual se sentirão acolhidos, afim de obter a ressocialização desses indivíduos na sociedade. É importante o Conselho Tutelar fiscalizar locais de obras e agricultura, a partir de políticas sociais de combate ao trabalho infantil, com intuito de assegurar os seus direitos. Estima-se que dessa forma aumentam as chances de se alcançar uma cidadania pragmática, realmente legítima e plural.