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Enviada em: 27/08/2018

Desafios da educação       A Constituição Federal brasileira promulgada em 1988, assegura que todos os homens são iguais perante a lei, e possuem como direitos fundamentais que devem ser providos pelo Estado: o direito a educação, moradia, saúde e a dignidade. Embora, resguardados pela legislação, atualmente observa-se que as crianças e jovens do país não são devidamente assistidos, isso se deve a fatores como o desconhecimento dos direitos, e também a falta de incentivo estatal às instituições de ensino.      O desconhecimento da legislação - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e Constituição Federal - pelas crianças e jovens, tem beneficiado a alguns grupos sociais, pois, permite que esses explorem de maneira análoga a escravidão a mão de obra desses infantes. Além disso,  pode-se constatar que a exploração da mão de obra infantil teve seu ápice com a Revolução Industrial ocorrida no século XVIII, em que muitas crianças trabalhavam longas e exaustivas jornadas diárias, visto que, não havia regulamentação legal sobre às jornadas trabalhistas.       Segundo o pensamento do Padre Antônio Vieira: "A boa educação é moeda de ouro. Em toda parte tem valor" . Essa frase destaca a grande importância da educação para a formação de um indivíduo com pensamento crítico. Entretanto, hodiernamente na sociedade brasileira a falta de importância atribuída a educação e ao ensino, principalmente dos direitos mais básicos dos cidadãos, têm proporcionado a formação educacional de infantes que não tem uma noção mínima de seus direitos, fator esse atribuído, principalmente a falta de incentivo estatal às instituições de ensino.       Em evidência a falta de conhecimento dos cidadãos a respeito de seus direitos mais fundamentais, em especial os direitos da crianças e jovens em nosso país. Torna-se necessário, portanto, ações e parcerias conjuntas entre Ministério da Educação e o Poder Executivo - Presidente, prefeitos e governadores -, para a maximização dos investimentos nas instituições de ensino, a fim de que essas possam, por meio de aulas didaticamente direcionadas para a área dos direitos fundamentais, municiar os jovens e crianças a conhecerem seus direitos, para que possa-se formar uma mentalidade crítica.