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Enviada em: 14/08/2018

A companhia de jesus, no período da colonização do Brasil, puniam os índios como forma de disciplinar o comportamento dos catequizados. No limiar do século XXI, essa perspectiva ainda vigora na educação das crianças e adolescentes do país,na qual, os direitos dos jovens são muitas vezes desrespeitados por agressões físicas ocasionados pela desestrutura familiar, como também, a falha do Estado em assegurar todos os direitos previstos em lei para a infância e adolescência.        A priore, a família, é o primeiro contato social do indivíduo. A inserção no núcleo familiar deve provir de direitos, desse modo, de acordo com o Estatuto de Criança e do Adolescente - ECA, todo infantojuvenil está assegurado perante a lei de ter convivência familiar. Assim, a criança ou o adolescente tem o direito de ser criado pela sua própria família. Contudo, existe ambientes que os jovens convivem com a violência moral, física e psicológica constantemente, tendo os direitos vedados pela agressão. Nesse viés, o conselho tutelar em 2016 informou que recebeu uma media de 233 casos por mês, e na maioria dos casos atendidos pelo órgão público, estão relatos relacionados com a desestrutura familiar, na qual, compreende agressões que colocam os filhos em risco.       Ademais, o Estado gradativamente não faz o investimento necessário para assegurar os direitos aos jovens do Brasil. A educação, segundo a Constituição Cidadã está assegurada a dignidade a pessoa humana. Contudo, a evasão escolar, é uma problemática que consiste na ausência dos jovens nas escolas, na maioria das vezes pela falta de uma infraestrutura adequada das escolas, como também pelas péssimas condições de estudo. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE, o Brasil está entre os países que menos investem em educação, sendo contraditório, pois, a educação é um direito primordial para qualquer criança e jovem.       Portanto, é necessário uma maior intensificação do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, sendo necessário uma maior participação do mesmo dentro do núcleo familiar, orientando as famílias e contornando as situações mais adversar, afim de evitar agressões e a desestruturarão das famílias. A fim de reduzir a evasão escolar, o Ministério da Educação, deve realizar uma revisão da grade comum curricular, deixando-a mais "atraente" aos jovens, como também, deve modernizar a didática de ensino, permitindo uma maior proximidade entre os assuntos abordados em sala e a vivência dos estudantes. No demais, cabe ao Governo Federal realizar a revitalização das escolas públicas, fornecendo ao aluno uma maior estrutura física, servindo de atrativo à permanência dos mesmo no âmbito escolar.