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Enviada em: 18/08/2018

Em 1959, a Organização das Nações Unidas (ONU) publicou a Declaração dos Direitos da Criança, reconhecendo essas, como sujeitos de privilégios, carecedora de proteção e de cuidados especiais. No entanto, foi somente em 1990, com Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que esses princípios entraram em pauta no Brasil. Entretanto, percebe-se, de fato, a situação se encontra bem distante do ideal proposto pela ONU. Diante desses fatos, problematiza-se o passado histórico violento vivenciado no país, bem como o comportamento agressivo de certos pais.        A priori, cabe ressaltar a situação desagradável em que as crianças se encontravam no Brasil no século XX. Tal fato pode ser evidenciado pelas medidas que eram impostas aos adolescentes nessa época, tais como trabalhar 4 horas antes da jornada escolar e pela completa ausência de higiene no serviço. Por consequência dessa problemática, cabe pontuar que pela inexistência de um sindicato infantil, essas adversidades eram potencializadas, assim como a proliferação de doenças entre as crianças.       Outrossim, é fundamental dizer a conduta violenta de certos pais em relação aos seus filhos. Seguindo essa linha de pensamento, é necessário expor que a violência pode se manifestar tanto por agressividade física, através de tapas e pontapés, quanto por ferimentos psicológicos, por meio de palavras e atitudes que buscam menosprezar o próximo. Em virtude desses fatos, as crianças expostas a essas contrariedades, podem vir a desenvolver problemas mentais, tais como depressão e alto estresse.        Por tudo isso, é imprescindível que o Governo Federal tome medidas para atenuar esse conjunto de problemas. Para que isso se concretize, é preciso que os Sindicatos infantis, em parceria com os três poderes, intensifiquem as medidas propostas pelo Estatuto de 1990, por meio da lei, a fim de intensificar a proteção do público infantil. Ademais, cabe à mídia, em parceria com as escolas, introduzir campanhas de cunho social, tais como "não bata, eduque'', através dos meios de comunicação e de debates educacionais com os pais, para reduzir a violência sofrida pelos filhos.