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Enviada em: 19/08/2018

É notório que no Brasil o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) ainda não conseguiu o alcance desejado.  É normal encontrarmos em todas as regiões menores sem situação de vulnerabilidade, e isso acontece principalmente por dois fatores: desigualdade social e ausência do Estado.        Em termos gerais de desigualdade, o Brasil ficou com a decima posição, conforme publicou o jornal O Globo em 2017. Esse dado demostra que a maioria dos nosso jovens crescem sob a sombra de uma minoria que tem acesso a tudo, gerando revolta e incentivando os primeiros a pegar atalhos perigosos na criminalidade para consumirem o mesmo que a minoria tem acesso.       Em um país de dimensões continentais é normal que o poder público não se possa fazer presente em todos os locais, mas o que vemos é que ele não esta presente em quase nenhum local. Jovens sem acesso a um projeto que os possam oferecer um futuro melhor ficam a mercê da própria sorte, como sobreviventes, esperando que uma intervenção divina aconteça para quem sabe virar jogador de futebol ou que qualquer talento seja reconhecido para poder ter uma chance de desenvolve-lo.        Já há legislação para proteger as mentes em formação, o que falta é que a população se organize para garantir o próprio futuro, pois a  criança de hoje será, por exemplo, o médico da geração atual. A sociedade civil organizada deve na ausência do Estado, por meio de ONGs, conscientizar os jovens que a educação liberta. Muitas vezes o maior investimento não é físico, mas com profissionais qualificados que ensinem e conscientizem que o estudo será o atalho para mudar essa realidade de desigualdade.