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Enviada em: 14/08/2018

Crianças que vendem balinhas na rua, crianças que percorrem mais de 10 km para chegar a escola e crianças que se envolvem tão cedo com a criminalidade. Esse é o atual cenário brasileiro evidenciando que na prática, os direitos pregados no Estatuto da Criança e do Adolescente, (ECA) são comumente falhos.   O trabalho infantil impede que uma criança tenha uma educação e uma infância digna. É cada vez mais comum presenciarmos crianças que trabalham em péssimo estado para levar o sustento da casa (os que possuem uma), como se o menor fosse o responsável pelo lar. Enquanto isso, os próprios pais desfrutam de uma vida indevida e sem responsabilidades com o filho. Muitas vezes quando o menor volta para casa sem dinheiro, é agredido. E mais uma vez, a lei falha com a sociedade.    A falta de uma educação íntegra na idade certa gera, muitas vezes, adolescentes e adultos sem princípios e caráter. Ao invés de estarem estudando, brincando e recebendo afeto e carinho, estão nas ruas fazendo coisas que crianças não deveriam fazer. Daí é que surgem problemas como menores de idade sendo pais (crianças gerando crianças) e um aumento da criminalidade infantil.   É certo que em 25 anos de ECA, muito já foi feito e mudado. Entretanto, leis fundamentais, como o direito à saúde, à educação e ao lazer , ainda deixam a desejar na realidade. O reconhecimento de que esse é um dos assuntos mais importantes para se resolver no Brasil, é um dos primeiros passos para sanar o problema. Também não se deve esquecer que é preciso parar de gastar indevidamente o dinheiro público e ressaltar que na teoria tudo está impecável, mas prática o caos toma conta.