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Enviada em: 26/08/2018

Nos últimos anos houve um aumento das práticas criminosas cometidas por menores de idade no Brasil. Isso se deve a escassez de projetos públicos educacionais que visem estimular o jovem a envolver-se na área estudantil e afasta-lo de práticas ilícitas. Somado a isso, as atuais leis que punem os menores infratores são muito brandas, o que, muitas vezes, acabam encorajando-os à realizar atividades sub-reptícias.  Nesse sentido, pode-se afirmar que desde a expansão das facções e milícias no território brasileiro, as crianças e os adolescentes estão sendo os principais alvos dos criminosos, com o objetivo de favorecer suas atividades ilegais incorporando-as nessas. Segundo o filósofo Isaac Newton: "Construímos muros demais e pontes de menos". Seguindo esse raciocínio, infere-se que enquanto as políticas públicas não investirem em atividades educacionais, no atual ensino brasileiro, não haverá um combate efetivo ao envolvimento dos jovens no crime organizado.  Outro aspecto que favorece o crescente envolvimento dos menores de idade em delitos são as penas vigentes de punição, que acabam favorecendo eles em detrimento dos crimes cometidos, e isso faz com que não se sintam intimidados a continuar atuando criminalmente.  Logo, para se haver um embate contra a ascendente criminalidade juvenil, é necessário a participação do Governo Federal, junto ao MEC( Ministério da educação ) no aumento de investimento ao ensino público, colaborando para a criação de projetos estudantis, cursos profissionalizantes, ministrados por profissionais do setor, buscando incentivar os jovens a seguir carreiras prósperas, afastando-os das práticas criminosas. Aliado a isso, é importante a atuação do Poder Legislativo na manutenção das atuais leis do Código Penal para os jovens e crianças, com o objetivo de tornar as leis mais severas conforme os crimes cometidos, para que, assim, haja um combate eficiente a participação deles no crime organizado.