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Enviada em: 18/08/2018

A revolução se da pelas crianças.       Crianças eram consideradas adultos em miniatura. Essa era uma concepção social e cultural no Brasil que perdurou por muitos anos, mudando apenas com a promulgação do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) em 13 de julho de 1990, o qual deu uma visibilidade a estes no país culturalmente e no ordenamento jurídico.  Havia no Brasil uma diferença clara entre crianças e adolescentes de famílias com boas condições, socialmente inclusos. Diferente daqueles de 2ª classe, geralmente filhos de negros e escravos, socialmente excluídos. Logo, a lei da qual era aplicada somente à estes chamava-se "lei dos menores", onde praticado uma vez algum delito seria cruelmente banido, até torturado, junto ainda o medo de a qualquer custo por ordem judicial ser retirados de suas famílias, sem volta.   Essa foi a primeira mudança revolucionária vinda junto com o ECA, um dos seus pontos mais polêmicos, onde proíbe a tortura em qualquer medida seja por pais, professores, membros familiares ou qualquer outra pessoa. O Estatuto nada mais é que um conjunto de regras que prevê a toda criança e adolescente princípios básicos como educação, lazer, dignidade, e saúde.   Com toda essa revolução dada com a criação do ECA, as taxas de mortalidade, analfabetismo e trabalho infantil também que ainda é grande no Brasil melhora a cada ano. Cria-se assim então a esperança de uma sociedade mais justa e fraterna onde a isonomia prevaleça, o amor transforme e a revolução inicial se de pelas crianças.