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Enviada em: 19/08/2018

Desde o período colonial, existiam maneiras de proteção e assistência juvenil, como a "Roda dos enjeitados", no qual era realizado para cuidar dos recém-nascidos abandonados. É possível afirmar que, atualmente, os mecanismos que asseguram os direitos das crianças e adolescentes são falhos, não só pelas negligências do Estado, como também por causa da irresponsabilidade dos pais.  Em primeira análise, cabe pontuar que esse impasse ocorre no Brasil, uma vez que existem falhas na execução de leis pelo Governo. De certo, a estruturação política do nosso país é baseada na tripartição dos poderes. Dessa forma, o problema vigente não é a ineficácia do legislativo, e sim do executivo, no qual existe um descaso na fiscalização dos cumprimentos das normas e punição contra os agressores de crianças e adolescentes. Como resultado, muitos indivíduos desse grupo são maltratados pelo Estado e sociedade civil. Outrossim, outro fator que agrava a situação é o descaso por parte dos responsáveis jovens, cujo muitos são negligentes em relação a execução dos direitos desse grupo. Por exemplo, na realidade brasileira, diversas crianças deixam de estudar para ajudar financeiramente em casa ou são abandonadas pelo precária condição social da família. Certamente, isso demonstra uma falta de planejamento social, que aconteceria se houvesse maior investimento na educação. Por conseguinte, em 2011,  segundo a Secretária dos Direitos Humanos, existem 24 mil jovens que moram na rua. É  evidente, portanto, que os cuidados com a juventude não devem ficar somente no período colonial. É importante que o Poder Executivo realize mais fiscalizações sobre o cumprimento das normas do meio infantojuvenil, através de investimentos desse âmbito, a fim de tornar o Brasil isônomo, justo e que valoriza essa parcela da sociedade que é o futuro do país. Além disso, é imprescindível que escolas criem projetos sobre a importância do planejamento escolar, integrando estudantes e famílias, no intuito de evitar abandonos e maus-tratos infantis.