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Enviada em: 17/08/2018

Segundo psicólogos que estudaram o desenvolvimento humano existem 5 abusos quem traumatizam o ser humano durante a infância, dentro deles está presente o abuso físico, e eles são cometidos pelos pais durante a criação, muitas vezes sem a real consciência de que aquelas atitudes são erradas, em outras palavras, é muito comum pais baterem em seus filhos com confiança de que essa é a forma correta de educa-los, no entanto, essa forma de educar pode traumatizar a criança e por isso vai contra aos direitos da criança e do adolescente.       Incialmente, a partir de 1988 com a Convenção sobre os Direitos da Criança, crianças e adolescentes são reconhecidos na condição de sujeitos de direitos e não meros objetos de intervenção no mundo adulto. A proteção das crianças e adolescentes está inscrita no artigo 227 da Constituição Federal de 1988 e nos artigos 3 e 4 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990). O estatuto prevê a eles todos os direitos humanos fundamentais, como à educação, ao lazer, à dignidade, à saúde, à convivência familiar e comunitária, aos objetos pessoais. Com a promulgação deste as crianças e adolescentes passaram a ser sujeitos de direitos,ou seja, resguardados pelas leis brasileiras e na condição de pessoas em desenvolvimento.        Entretanto, por mais que seus direitos sejam garantidos por lei, no Brasil, ainda existe pais e mães que batem em seus filhos sendo esses 53% das denuncias de violência infantil.A Unicef apresenta estatísticas desoladoras, sendo 129 denúncias por dia, ou seja, 5 casos por hora de violência física, psicológica, sexual ou negligência, isso unido ao pensamento de que a grande maioria dos casos nem chegam a ser denunciados.Há uma década, creches e pré-escolas, então vinculadas à assistência social, foram oficialmente reconhecidas como um direito da criança: passaram a fazer parte da educação básica, contudo, no pais, ainda persiste um numero significativo de crianças fora da escola .       Portanto, a partir do que foi citado pode-se concluir que os direitos da criança e do adolescente na maioria das vezes é ignorado ou desconhecido. Por isso, é imprescindível que as mídias televisivas, por meio de programas institucionais, os quais são fundamentais mecanismos de divulgação de informações, devem divulgar informações sobre o ECA e incentivar as crianças e adolescentes a frequentarem as escolas, para que assim a sociedade conheça e respeite os direitos deles. Assim, as assistências sociais municipais, juntamente com o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), devem realizar visitas às comunidades mais distantes dos centros urbanos. Com isso, deve ser feito um levantamento das crianças que se encontram em vulnerabilidade e, depois, conceder a elas cestas básicas, acompanhamento psicológico e meio de transporte para frequentar a escola.