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Enviada em: 19/08/2018

O estatuto da criança e do adolescente garante a estes o direito a educação, saúde, lazer e a vida. Entretanto, a lastimável realidade brasileira evidência vários aspectos de não cumprimento com a lei. Fatores históricos e sociais são responsáveis para esse estado atual.       A desigualdade social desde os tempos do Brasil colônia e o período escravagista trazem consequências para a nossa sociedade atual. Isso fica evidente quando se compara a condição de uma criança negra e pobre com uma branca com melhor condição financeira. Os elevados números de evasão escolar que ocorre no pais para trabalhar e assim completar a renda familiar retrata a desigualdade que existe. Além disso os inúmeros de casos de racismo contra crianças e adolescentes negros mostra a quantidade de violência psicológica que elas sofrem. Isso acaba decorrendo outros problemas como depressão, dificuldade de aprendizado, baixa autoestima, além do próprio caráter da pessoa que é construído durante essa fase de vida.        A cultura brasileira é um fator muito presente para essa situação atual. Pensamentos que defendem a punição física como método educacional acaba por promover a violência infantil. Isso é mais evidente quando um dos candidatos à presidência de 2018, com número de eleitores considerável tem discurso como “ter filho gay é falta de porrada” mostra a parte cultural nos casos de violência tanto física como psicológica. Além disso, discussões recentes sobre a redução da maioridade é contra o estatuto da criança e do adolescente, já que esses jovens infratores são muitas vezes frutos de violência e boas condições a aquilo que o estatuto lhes dá direito.       Os problemas socioeconômicos decorrentes da história do Brasil têm muito papel muito importante para situação atual de crianças e adolescentes. Mudança cultural dos pais sobre como tratar os filhos e programas para instruir famílias são necessárias para que ocorra uma melhora nesse quadro.