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Enviada em: 16/08/2018

Na obra ''Capitães de Areia'', o autor Jorge Amado expõe, crianças e adolescentes que sofrem da marginalização e da falta de assistencialismo. Atualmente, mesmo após avanços nos direitos desses cidadãos a situação de exclusão perpetua como um desafio no Brasil o qual ocorre, infelizmente, devido não só a negligência governamental, mas também a condição social.   Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), garante que educação e saúde são direitos inalienáveis a eles, todavia o Poder Executivo não efetiva esses direitos. Consoante a Aristóteles, a política serve para garantir a felicidade dos cidadãos, logo se verifica que esse conceito no Brasil encontra-se deturpado, uma vez que de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), 2,5 milhões de crianças e adolescentes estão fora da escola, fazendo os direitos permanecerem no papel.  Outrossim, a condição social apresenta-se como um fator preponderante para a efetivação dos direitos desses cidadãos. A condição de vulnerabilidade de jovens e crianças pobres é maior, já que a falta de assistencialismo do Estado corrobora à exclusão e marginalização desses. Por consequência essa parcela busca trabalhos irregulares mais cedo e têm mais chances de sofrer com a violência urbana. Dessa forma, a condição social vulnerável somado a ausência pública dificulta a universalização desses direitos sociais tão importantes.   Fica evidente, portanto, medidas são necessárias para garantir o direito das crianças e adolescentes no Brasil. Cabe a Governo Federal promover maior assistencialismo por meio de construções de escolas e hospitais, objetivando a ampliação aos direitos inalienáveis. Ademais cabe a ONG's promover junto ao Ministério da Educação, campanhas que conscientizem a população acerca dos direitos desses indivíduos, a fim de gerar maior igualdade.