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Enviada em: 20/08/2018

Ao longo da história de toda civilização, passagens de exploração de crianças e adolescentes, como na Revolução Industrial, são registrados, e esses, praticamente, sem nunhumm direito assegurado. Todavia, hodiernamente, tal cenário mudou, e leis e o estatuto da criança e do adolescente os protegem, porém mudanças no que tange ao acesso, a qualidade a educação e às discussões sobre a menor idade penal.       A priori, vale destacar o proferido por Paulo Freire: se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda. Diante do exposto, é notório que a educação é a principal fonte de conhecimentos intelectuais, como o reconhecimento de todo e qualquer direito que cada indivíduo possui. No entanto, o que se observa em grande parte do país é uma alta evasão, visto que segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística), 1,3 milhões de jovens deixaram a escola. Tal realidade, faz com que muitas pessoas desse grupo que abandonam a escola entrem para o mundo do crime, devido as adversidades encontradas no caminho.       Além disso, vale destacar que a assertiva de Vitor Hugo, quem abre uma escola fecha uma prisão, é totalmente coerente, uma vez que uma pesquisa realizada pela USP, mostrou que a cada 1% de investimento 0,1% do índice de criminalidade é reduzida. Sendo assim, evidencia-se que o necessário são mais discussões e investimentos na educação contribui para a diminuição da criminalidade e não somente sobre diminuir ou não a idade penal.       Infere-se, portanto, que o Governo Federal, em pareceria com o Ministério da Educação, devem desenvolver alternativas para solucionar o impasse. Esses agentes devem promover pesquisas para reconhecer as áreas mais deficientes do sistema educacional, para isso enviar profissionais, para a coletagem de dados. Assim, investimentos e incentivos serão destinados a esses setores. Com, isso a evasão de jovens e crianças poderá ser controlada e o criminalidade reduzida.