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Enviada em: 17/08/2018

"Que saudades que tenho da aurora da minha vida, da minha infância querida[...]". Conforme afirma o poeta, Casimiro de Abreu, a infância é vista como a fase dos melhores momentos, contudo para várias crianças e adolescentes tal momento da vida tornou-se cruel, o que é agravado pelo fato de seus direitos não serem totalmente reconhecidos. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados, como a estrutura familiar atrelada a ausência do Estado.        Em primeira análise, cabe pontuar que a família constitui-se como pilar na vida das crianças e adolescentes, tendo o papel de assegurar condições básicas de vida, além de zelar pelo cumprimento desses direitos. Comprova-se a importância desses fatos com o filme "Os Incríveis", em que a força dos pais para proteger seus filhos é destacada como fundamental, eles conseguem derrotar o vilão e permanecem unidos. Dessa forma, vê-se a necessidade da estrutura familiar para garantir a segurança dos infantes, no que tange a resguardá-los da vulnerabildade.        Ademais, convém frisar que o Estado não pode se omitir com relação ao dever de verificar se os direitos das crianças estão sendo reconhecidos, como também punir aqueles que as negligenciam. Isso porque muitos são os casos de abandono, violência, abusos e até trabalhos forçados em que muitas crianças e adolescentes são submetidos. A exemplo, pode-se notar a forma como as crianças eram usadas para trabalhar nas fábricas durante a Primeira Revolução Industrial, na época não se tinha a noção de infância.        Torna-se claro, portanto, que medidas devem ser tomadas para solucionar tal problemática. Assim, campanhas midiáticas podem ser feitas por meio de jornais e redes sociais sobre o respeito aos infantes junto ao disque denúncia. Também é imprescindível que o Poder Público aliado ao Conselho Tutelar atuem em bairros e escolas orientando sobre quais os direitos das crianças e adolescentes, a fim de que haja uma maior conscientização.