Segundo a lei do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) é dever da sociedade, da família, do Estado, assegurar a proteção a elas. No entanto, quando se observa o Brasil, ainda persiste a dificuldade de resguardar a vida de menores de idade, seja pela negligência da sociedade, seja pelo aumento do número de jovens que adentra na criminalidade. Nesse sentido, convêm analisarmos as principais consequências de tal postura omissa da sociedade brasileira. É indubitável que, a ausência de ajuda influencia para o problema. Tal fato se reflete no cotidiano, o caso do garoto Bernardo que foi brutalmente assassinado e sofria muitas agressões familiares e acionou até justiça, de acordo com G1 Globo. Casos como esses que vemos todos os dias passando nas redes de comunicação, são exemplos de que as pessoas e autoridades jurídicas devem ouvir e responder imediatamente o socorro das crianças que sofrem agressões morais e psicológicas rotineiramente, exterminando essa “cultura” agressiva com seres inocentes. Outrossim, destaca-se o fato de inúmeros jovens se envolvendo na criminalidade. Segundo o jornal Vale do Cruzeiro, adolescentes que tem problemas com justiça são: 90% homens, 76% tem entre 16 e 18 anos, 51% não frequentam a escola e 12.7% vem de família que não possui renda. Diante disso, necessita-se de valores para transpor barreiras da sociedade, colocar em prática políticas públicas sérias, mais especificamente na área da saúde, educação e assistência social. A família é fundamental para incentivo escolar garantindo um futuro melhor. Em virtudes dos fatos mencionados, medidas são necessárias para resolver esse problema. Destarte, a Justiça da Infância e Juventude deve se ater em relatos e denúncias de abusos rotineiros e punir de forma exemplar para que casos de hostilidade não se perpetuem. Ademais, o MEC (Ministério da Educação) e Governo do Brasil, deve-se investir em melhorias na educação e complementar currículos extras, como o esporte e a cultura para afastar a ideia dos jovens se envolver na criminalidade.