Devido aos grandes avanços dos movimentos sociais no que concerne ao aumento da efetividade das leis constitucionais, os adolescentes nos dias atuais estão ficando cada vez mais engajados no assunto e buscando cada vez mais seus direitos. Visto que, na realidade de alguns, a infância é vista como uma fase divina, já para outros é um pesadelo sem fim devido à miséria e pelo fato de ainda ser jovem, não conseguirem um emprego para reverter esse cenário. Em primeira instância, vale salientar um trecho do poema de Casimiro de Abreu que fica evidente o quão a juventude é uma fase querida e nostálgica: "Que saudade que eu tenho da aurora querida, da infância da minha vida...". Diante do exposto, a realidade do poeta vai em contrapartida com a de muitos jovens que não tem o pão de cada dia e muitas vezes são desprovidos de responsáveis para educa-los e até mesmo usados como escravos de trabalho com recompensas insignificantes. Entretanto, com o grande avanço social, os jovens estão cada vez mais reconhecendo seu valor na sociedade. Com isso, o governo junto com o poder legislativo implantou, no ano de 1990, um conjunto de lei e ordenamento jurídico que visa oferecer assistência e proteção aos jovens, chamado ECA (estatuto da criança e do adolescente). Ademais, foi criado também programas educacionais (SENAC), que visa oferecer curso técnico e profissionalizante para menores de idade, aumentando assim sua chance no mercado de trabalho. Fica evidente, portanto, que a mecanização social juvenil, atrelada do passado, como relata Casimiro de Abreu, ganha estrutura e molda um novo panorama social com pontos positivos (criação de estatutos para os jovens) e negativos (crescimento da miséria e com consequência a falta de emprego). Contudo, para amenizar esses problemas, cabe ao governo estadual implantar centros socioeducativos para os menores de idade, visando oferecer uma educação de qualidade e cursos profissionalizantes para que futuramente possam lembrar da infância como Casimiro de Abreu.