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Enviada em: 18/08/2018

Desde a Idade Média, medidas a favor de crianças e adolescentes são tomadas afim de assegurar uma maior qualidade de vida para eles, contudo, quase sempre, a prática não condiz com a teoria. Por volta do século XVI, por exemplo, ver crianças trabalhando como entregadores de jornais, leiteiros e em trabalhos braçais, era algo extremamente comum. Ainda hoje, embora o tempo tenha avançado, há muitos direitos essenciais, como à educação, que não são propiciados, levando-os quase sempre ao mundo do crime ou ao trabalho infantil e isso é algo que precisa ser mudado.       Indubitavelmente, no Brasil, boa parcela da população que vive em favelas possuem direitos escassos, desde falta de saneamento básico, oportunidades de emprego e, claro, educação mínima de qualidade. A carência de um ensino qualificado leva os jovens, em sua maioria, a se envolver com crimes. Afinal, se não têm outros meios de ganhar a vida, assaltos ou tráfico de drogas passam a se tornar vias plausíveis. Com isso, a taxa de criminalidade no país só aumenta, enquanto o sentimento de insegurança cresce gradativamente.       Por outras vezes, alguns preferem optar por trabalhos informais que não exijam mão de obra especializada. Consequentemente, principalmente no interior do país, acaba se tornando usual jovens exercerem trabalhos braçais, com exaustantes cargas horárias e em péssimas condições o que, facilmente, pode acarretar em danos à saúde.       Em resumo, o fato é: nenhuma dessas alternativas está correta. Uma vez que o direito à educação é garantido pela Constituição, nenhum desses finais deveria acontecer em hipótese alguma. O Estatuto da Criança e do Adolescente, com quase 30 anos de fundação, foi criado justamente para assegurar tais direitos. Graças a iniciativas como essas, é que leis como a do Menino Bernardo são implantadas e avanços nessa área podem ser dados, todavia ainda muitas melhorias precisam acontecer.       Fundamentando-se na discussão abordada, fica claro que um dos pilares para desenvolver uma vida digna para os jovens, é assegurando-os uma educação de qualidade. Para isso o Ministério da Educação deve localizar áreas com baixos índices de escolaridade e, em parceria com as prefeituras locais, implantar projetos culturais, bem como ensino fundamental, ou pelo menos médio, acessível. Dessa maneira, os jovens abrirão suas mentes e, gradualmente, verão que há outros caminhos melhores a se seguir, tanto para eles, quanto para a sociedade como um todo.