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Enviada em: 18/08/2018

Na mitologia grega, Sísifo foi condenado por Zeus a rolar uma enorme pedra morro acima eternamente. Todos os dias, Sísifo atingia o topo do rochedo, contudo era vencido pela exaustão e a pedra retornava à base. Hodiernamente, esse mito assemelha-se à luta cotidiana das crianças e dos adolescente no Brasil, os quais buscam ultrapassar as barreiras, as quais os separam do direito à vida. Nesse contexto, não há dúvidas de que o ambiente de segurança criado acerca da maioridade penal é um desafio, o qual ocorre, infelizmente, devido à negligência governamental e ao preconceito da sociedade.       A Constituição cidadã de 1988 garante educação inclusiva de qualidade a todos, todavia o Poder Executivo não efeitva essas garantias. Consoante, Aristóteles no livro "Ética a Nicômaco", a política serve para garantir a felicidade dos indivíduos, logo se verifica que esse conceito encontra-se deturpado no Brasil à medida que a oferta não apenas da educação inclusiva, como também da preparação humana das crianças e dos adolescentes não está presente em todo território nacional. Consequentemente, os direitos ficam no papel a abre margem à prática de delitos.       Outrossim, o conservadorismo da sociedade contribui para a resiliência do problema à permanência da maioridade penal. Tristemente, a existência da Criminologia Ildiana - termo que caracteriza os padrões faciais de procurados pela polícia -  contra os jovens de etnia afrodescendente é reflexo da valorização dos padrões criados pela consciência coletiva. No entanto, segundo pensador de ativista francês Michel Foucault, é preciso mostrar às pessoas que elas são mais livres do que pensam para quebrar pensamentos errôneos construídos em outros momentos históricos.         Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver o problema. Cabe à União, em conjunto com prefeituras municipais e estudais, investir na criação de novas escolas e criar um ambiente escolar propício ao desenvolimento intelectual e humano, a fim de atrair cada vez mais às crianças e adolescentes ao ambiente acadêmico e, que enxerguem, somente na educação, caminhos para realizações pessoais. Além disso, o Ministério da Educação deve criar um pojeto para ser desenvolvido nas escolas o qual promova palestras, apresentações artísticas e atividades lúdicas - uma vez que atividades culturais coletivas têm imenso poder transformador. Desse modo, a realidade distanciar-se-á do mito grego e os Sísifos brasileiros venceram o desafio de Zeus.