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Enviada em: 19/08/2018

Em tempos de inúmeros surgimentos de leis e decretos, os direitos das crianças e adolescentes no Brasil ainda não foram atendidos em sua plenitude. Isto é, a justiça e retidão necessários para o desenvolvimento deles em todas as competências sofrem defasagem de vários ordens.   O ECA ( Estatuto da Criança e do Adolescente) instituído pelo governo brasileiro, visa atender as necessidades básicas dessa parcela da sociedade no que tange o direito á vida e á saúde, educação, liberdade, respeito, lazer , entre outros. Porém, apesar de o governo atuar nessas causas, existe aquelas que deixam a desejar, como é o caso da saúde, que mesmo que o Ministério da Saúde empenhe-se ao máximo para fazer, por, exemplo, campanhas de vacinação em massa, por outro lado o atendimento nos hospitais públicos é precário e desumano.  Do mesmo modo, as crianças mais pobres e que moram na periferia sofrem com maior frequência com a falta de lugares nos bairros para praticarem lazer. A falta de praças ou até mesmo a manutenção delas e de quadras esportivas faz parte da rotina desses meninos que, na maioria das vezes, ficam trancados em casa sem que estejam desenvolvendo alguma habilidade ou envolvem-se com as drogas e violência por falta de opção e ocupação da mente.   Logo, de acordo com Hannah Arendt "a essência dos direitos humanos é o direito a ter direito". Portanto, o governo brasileiro deve dar suporte para que a família, a sociedade e a comunidade cumpra com os deveres para que as crianças e adolescentes tenham qualidade de vida. Dessa forma, a sociedade política tem a obrigação de melhorar os salários dos professores para que a educação atinja seu objetivo e além disso, os bairros mais periféricos precisam ser melhores assistidos com construção adequadas de áreas de lazer como centros esportivos e parques com profissionais capacitados para que, as crianças e adolescentes tenham um mínimo de direito atendidos pelo seu país.